A evangelização é missão e responsabilidade da Igreja toda. Todos os/as batizados/as são chamados a evangelizar. Os cristãos leigos e leigas devem ter consciência de que são sujeitos da evangelização e, para isso, exige-se deles uma adequada formação e profunda espiritualidade.
No exercício de sua liderança, junto aos Grupos de Pequenas Comunidades Cristãs, os animadores e animadoras estão realizando um trabalho evangelizador e missionário, estão anunciando a Boa-Nova da Salvação e do Reino de Deus.
O ministério do/a animador/a é um serviço em vista do bom andamento do grupo e do crescimento dos seus participantes, na fé e no compromisso com Deus e com os irmãos e irmãs.
Quem é o animador, a animadora?
• É aquela pessoa que convida, anima as pessoas a participar do grupo.
• É alguém com:
* os pés no chão,
* os olhos na realidade,
* a Bíblia na mão,
* o coração na comunidade.
• É alguém bem motivado para a importância dos Grupos de Pequenas Comunidades; alguém que transmite sua motivação a todas as pessoas; alguém que usa estas motivações para gerar expectativas, esperança, novas atitudes.
• É alguém convicto sobre o valor dos Grupos de Pequenas Comunidades, seus frutos positivos, sua importância para as pessoas, as famílias, a paróquia e a sociedade.
• É alguém motivado, entusiasmado, que leva outras pessoas a acreditar no grupo de Pequenas Comunidades, a amar o grupo e a se converter ao grupo.
• Tem motivações, não desanima e não é negativista e nem derrotista.
• Sempre promove os Grupos de Pequenas Comunidades.
• Sabe o que quer, tem visão das coisas, tem objetivos claros.
• É alguém que tem a firmeza do profeta e a ternura da mãe.
• É o coração do grupo. Sem o animador, a animadora, o grupo morre.
O papel do/a animador/a
Cabe ao animador/a realizar os seguintes serviços:
Sempre:
• Rezar pelo grupo e também por cada pessoa do grupo.
• Cuidar para que o grupo não seja muito grande, pois deve haver tempo para todos terem vez e voz.
• Visitar, sempre que possível, os membros do grupo.
• Convidar e motivar as famílias e os vizinhos para participarem do grupo, lembrando sempre o dia, a hora e o local do encontro. Ajuda a participação de toda a família, quando o convite é feito por um casal.
• Acreditar no grupo e dedicar tempo para o grupo.
• Colocar sempre outra pessoa no seu lugar quando houver qualquer imprevisto. Nunca deixar o grupo sem rumo.
• Esclarecer a finalidade e os objetivos do grupo de pequena comunidade.
• Juntar-se aos ministros/as da visitação e da bênção que atuam na comunidade, para ajudá-los a criar novos Grupos de Pequenas Comunidades com as visitas às casas.
• Reivindicar, junto ao pároco e ao CPP ou CCP, que haja ministros/as da visitação e da bênção na paróquia e na comunidade, a fim de se favorecer, com esse ministério, a criação de novos Grupos de Pequenas Comunidades.
• Ter como missão principal o compromisso de criar novos Grupos de Pequenas Comunidades na cidade, nos prédios, nos bairros e no interior.
Antes do encontro:
• Preparar o encontro antecipadamente.
• Tomar conhecimento e estudar o assunto que será tratado.
• Providenciar o que se pede para o encontro (cantos, símbolos, orações...), como também usar da criatividade e pedir ajuda a outras pessoas para a preparação do encontro.
• Prever sempre o local e a hora exata do encontro, fazendo tudo com muito zelo e carinho.
• Distribuir as tarefas. Assim, os leitores/as e cantores já vêm preparados.
• Estar atento aos acontecimentos alegres e tristes dos membros do grupo (aniversários, doenças, mortes, nascimentos...).
Durante o encontro do grupo:
• Acolher as pessoas, fazendo com que se sintam à vontade, valorizando a presença de todos (crianças, jovens, adultos, idosos).
• Criar um clima positivo e alegre.
• Motivar as pessoas a falarem. Perguntar às pessoas mais caladas: “Qual a sua opinião?”.
• Respeitar o silêncio e a timidez das pessoas; não forçar a barra.
• Cuidar para que as pessoas não se desviem do assunto,
• Animar e estimular todos os participantes a falar sobre o assunto refletido.
• Não falar o tempo todo, como também não deixar alguém falar sozinho.
• Acolher idéias, questionar o grupo, mas não tomar partido em uma discussão.
• Motivar para que os participantes tragam a Bíblia para o encontro, pois a Bíblia é o instrumento principal dos Grupos de Pequenas Comunidades.
• Manter o grupo unido, firme e entusiasmado.
• Favorecer a participação de todos nos debates e nas tarefas.
• Responder sempre que alguém pedir a sua opinião. Se você não souber a resposta, seja humilde, diga que não sabe ou prometa trazer no próximo encontro.
• Recordar pontos do encontro passado, motivando a partilha do compromisso assumido (Se foi posto em prática; como? Ou, se não conseguiu, por quê?).
• Incentivar o grupo para que chegue a conclusões e compromissos concretos.
• Avaliar o encontro com o grupo. Ver o que foi bom e o que pode ser melhorado.
• Procurar ver sempre o lado positivo da questão, evitando as críticas negativas.
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