Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PRIORIDADES: FUNDAMENTAÇÃO TRINITÁRIA DAS PEQUENAS COMUNIDADES CRISTÃS

1.  O Deus dos cristãos é comunidade. Nosso Deus, em seu mistério trinitário, é uma comunidade, uma família, uma equipe, um grupo. Deus é comunhão, convive e age em grupo eternamente. Deus decide tudo em grupo, em equipe, porque tudo o que a Trindade Santa faz é comum às Três Pessoas Divinas. Deus não vive separado, não é solitário, não é isolado, não é individualista. Deus é “Eu-Tu-Nós”. Esta unidade de Deus, sua vida em comunhão é o fundamento da Igreja, uma vez que Jesus pediu: “Pai, que todos sejam um” (Jo 17, 21).
2. Deus, que é comunhão, criou o homem e a mulher para a comunhão. “Desde o início a pessoa humana é, por natureza, um ser social” (Gaudium et Spes 12). Deus vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal. Ao criar o homem e a mulher, inscreve neles a capacidade de comunhão (Familiaris Consortio 11). Ser imagem e semelhança de Deus é viver em comunidade, em grupo, em comunhão, é refletir na terra a realidade da vida trinitária de Deus no céu: “assim na terra como no céu”.
3.   Aprouve a Deus chamar os homens e mulheres à participação de uma vida e assim constituí-los num só povo, num corpo (Ad Gentes 2). Deus é modelo daquilo que nós devemos ser como Igreja e como sociedade (Catequese Renovada 202). Cada Pessoa Divina, na Trindade, não existe para si, mas para as outras duas, com as outras duas, nas outras duas. O que é próprio das Pessoas Divinas é a comunhão, o dom de si, o relacionar-se. Na Trindade, Deus vive uma vida onde tudo é comum. O viver de Deus é um “ser-em-equipe”, em grupo. Assim deverá ser a Igreja, povo de Deus. Daí a nossa preocupação com a “unidade na diversidade” e o nosso compromisso com uma vida em comunhão, em equipe...
4. A maior glória da Trindade é vivermos em comunhão, em grupo, como ela vive. A existência cristã é uma “existência trinitária”. Formar Grupos de Reflexão é um compromisso trinitário (Catecismo da Igreja Católica 253-256).
5. A Igreja, que brota da Trindade, será uma comunidade de diálogo, de grupo, de união, de participação. Será, portanto, uma Igreja ministerial, ecumênica, solidária, transformadora. Viver em comunhão, em grupo, é a glória de Deus e a salvação da pessoa humana. “Que todos sejam um como nós somos um” (Jo 17, 21). A Trindade é a gramática na qual se lê toda a história da salvação. A Trindade é a gramática da vida em grupo, em comunidade. A glória de Deus está na nossa comunhão, nos Grupos de Reflexão, de oração e de vivência.
6. Quem se isola, não vive a dimensão trinitária da fé, coloca a Trindade no exílio e vive o monoteísmo do Antigo Testamento, não o monoteísmo trinitário do Novo Testamento. Nossos Grupos de Reflexão devem ser o espelho da Trindade, um jeito humano de viver a vida da Trindade, em comunhão e participação.
7. O cristão vive em comunidade sob a ação do Espírito Santo, princípio invisível de unidade e comunhão, como também da unidade e variedade de estados de vida, ministérios e carismas (Puebla 638).
8. Em virtude do Batismo e da Confirmação somos chamados a ser discípulos missionários de Jesus Cristo e entramos na comunhão trinitária na Igreja (Aparecida, 153).
9. A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja que deve refletir a Santíssima Trindade (Aparecida 304). Quanto mais a Igreja reflete, vive e comunica este dom de inaudita unidade, que encontra na comunhão trinitária sua fonte, modelo e destino, parece mais significativo e incisivo seu operar como sujeito de reconciliação e comunhão na vida de nossos povos. Maria Santíssima é a presença materna indispensável e decisiva na gestação de um povo de filhos e irmãos, de discípulos e missionários de seu Filho (Aparecida 524).

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